Aprendendo com as dificuldades: modelo Paola Antonini mostra a força da resiliência

Linda, inteligente e radiante. A modelo Paola Antonini é uma das influenciadoras brasileiras mais conhecidas na internet. Algumas pessoas não sabem, mas boa parte dos seus sonhos se realizaram após um momento de muita dificuldade.

Quando tinha 20 anos, Paola sofreu um grave acidente e precisou ter uma das pernas amputadas. A partir dali, muitas coisas simples tiveram que ser reaprendidadas, como andar. As novas descobertas também marcaram o caminho de Paola.

Exemplo de resiliência e perseverança, a modelo vai compartilhar sua história com a gente na Live Reflexões PICCADILLY, que acontece sexta-feira (27), às 19h no nosso Instagram.

Mas antes, você pode conferir o bate-papo exclusivo que tivemos com ela. Prepare-se para se inspirar muito!

1) Como encontrar esperança e leveza em momentos de grande dificuldade?

Todos os momentos mais difíceis trazem algo de bom pra gente. Aprendemos com eles ou, no mínimo, tiramos uma lição. Muitas coisas lindas e muitas oportunidades da nossa vida às vezes estão ali, exatamente no momento mais difícil. E se a gente encarar aquilo com leveza e otimismo, podemos ganhar coisas maravilhosas.

Meu acidente aconteceu há seis anos e, na época, ninguém imaginaria que eu realizaria todos os meus sonhos, que eu seria tão grata. Quando a gente olha pra trás, vemos o sentido de tudo. Por isso, sempre falo para as pessoas que estão encarando um momento difícil: talvez agora você não entenda que isso vai te trazer algo de bom, mas acredita, porque vai.

2) Depois do acidente, seus reaprendizados aconteceram de forma natural?

Com certeza. Aconteceram de forma supernatural e sem pressa, sem essa forçação de ‘eu tenho que estar bem’. Foi aos pouquinhos. Eu demorei alguns dias para olhar pra minha perna amputada, depois olhei pra ela enfaixada e, após um tempo, olhei pra ela no espelho.

Eu não tinha que estar bem. O que eu coloquei na minha cabeça foi: eu não sei como vai ser o dia de amanhã. Pode ser muito difícil, mas eu vou encarar um dia de cada vez. Vamos ver o que o futuro me reserva.

3) Se conhecer com profundidade faz parte do caminho para ser resiliente?

Sim. A gente se conhecendo profundamente, entende não só nossos pontos positivos, mas também nossos defeitos, o que podemos evoluir. Se conhecer é a melhor forma de ser sincera consigo mesma e ter paciência com o momento que está passando.

Ser resiliente não é você não sofrer ou sempre estar positiva, é você passar por um momento difícil e tirar algo de bom. É claro que vão ter momentos de tristeza e de raiva, mas que eles sejam menores que os momentos de otimismo e gratidão.

4) Existe uma ‘melhor forma’ de lidar com o medo? Podemos diminuir o impacto que ele tem em nossas vidas?

A melhor forma de lidar com o medo é enfrentando. Eu tenho um grande medo de altura e, consequentemente, de avião. Quando me vi trabalhando com internet, eu tive que encarar meu medo para seguir nessa carreira. E era algo muito difícil pra mim.

Comecei a criar estratégias para enfrentá-lo: voar mais de dia, me distrair, entender de onde tava vindo isso. O meu medo não acabou, mas minha coragem é maior que ele. Eu vou com medo, mas eu vou!

Inspirador, né? Na live, Paola Antonini vai dividir ainda mais aprendizados. Convide suas amigas e reflita junto com a gente!