Pé diabético: causas e cuidados!
Pé diabético: cuidados, tipos e mais!
Atualmente, cerca de 463 milhões de pessoas com idade entre 20 e 79 anos enfrentam a diabetes ao redor do mundo, segundo a Federação Internacional de Diabetes.
O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking, onde cerca de 16,8 milhões de pessoas sofrem com a doença e suas complicações, como no caso do pé diabético.
Mas afinal, do que se trata? Confira abaixo o que é, os tipos existentes e quais os cuidados que devem ser tomados!
Quais são os tipos de pé diabético?
Existem várias classificações e especificidades dos pés diabéticos, confira quais são elas abaixo:
Classificação de Wagner
Essa é uma escala que tem sido cada vez menos utilizada, sendo substituída pela classificação de Texas, que você verá posteriormente.
Na escala de Wagner, há a divisão de 6 graus, que são:
• Grau 0: o pé não apresenta feridas ou úlceras, porém, é de alto risco;
• Grau 1: é possível identificar a úlcera superficial;
• Grau 2: úlcera profunda envolvendo o tendão;
• Grau 3: úlcera que atinge a parte óssea;
• Grau 4: há a gangrena localizada;
• Grau 5: nível de gangrena em todo o pé.
Classificação de Texas
Essa escala foi criada pela Universidade do Texas, classificando o pé de acordo com os tipos de infecções presentes:
• Grau 0: lesão pré ou pós úlcera;
• Grau 1: ferida leve que não atinge tendão e osso;
• Grau 2: lesão que penetra o tendão ou cápsula;
• Grau 3: ferimento que afeta o osso ou articulação;
• Estágio A: não há a presença de isquemia;
• Estágio B: há a presença de infecção;
• Estágio C: há isquemia;
• Estágio D: há a presença de infecção e isquemia;
• Estágio A + Grau 1/2/3: não há infecção ou isquemia;
• Estágio B + Grau 1/2/3: há infecção;
• Estágio C + Grau 1/2/3: há isquemia;
• Estágio D + Grau 1/2/3: infecção e isquemia;
Todos os tipos de lesão nos pés diabéticos devem ser avaliados por médicos responsáveis.
Como avaliar o pé diabético?
O diagnóstico do pé da pessoa com diabetes é feito por um clínico geral ou endocrinologista, baseando-se nos sinais e nos sintomas presentes no organismo.
O médico usará aparatos específicos, como é o caso do diapasão Rydel-Seiffer, que verifica qual a vibração que a pessoa sente no pé.
Outro item muito usado é o Eco-Doppler, onde é aplicado um ultrassom para verificar o fluxo sanguíneo das artérias e veias do corpo.
Qual o cuidado diário que a pessoa diabética deve ter com os pés?
Existem alguns cuidados que devem ser aplicados primordiais para quem enfrenta o pé diabético, confira:
• Controlar a glicemia: quando há dificuldade de controlar a glicemia, o sangue tem mais dificuldade de chegar às extremidades do organismo, gerando a má circulação;
• Verificar os pés diariamente: pela perda de sensibilidade, é indicado observar a região todos os dias. No caso de qualquer alteração, procure o médico;
• Hidratar os pés: lembre-se de higienizar a área, principalmente entre os dedos, secar corretamente e então hidratar;
• Cortar as unhas: não é indicado que a unha seja cortada com tanta frequência, diminuindo a chance de possíveis machucados. Não retire os calos locais;
• Use sapatos fechados e confortáveis: apostar em calçados confortáveis é essencial para ter mais segurança e evitar possíveis acidentes.
O que é sapato diabético?
Os sapatos diabéticos possuem um preparo e uso diário com mais conforto e segurança para as pessoas que possuem a doença.
Assim, ele é ajustado perfeitamente aos pés, sem sobrar ou apertar, melhorando a condição e a qualidade de vida do indivíduo.
Qual o melhor sapato para diabético?
O melhor sapato para diabético é aquele que a pessoa mais gosta e se sente confortável em utilizá-lo no dia a dia.
Por isso, se você ainda está procurando aquele que mais gosta, confira aqui na PICCADILLY mais sobre nossos modelos.
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