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Inspire-se
histórias reais

Inspire-se com mulheres reais e histórias de verdade

Todas as mulheres têm alguma lição de vida que vale ser ouvida, não importa a idade. Por isso, convidamos três clientes PICCADILLY que já chegaram aos 30, 50 e 60 anos para contar um pouco do que aprenderam até aqui.

Aos 58 anos, Jussara Canedo encontrou o equilíbrio na vida. “Eu sempre me senti independente, sempre tive muita iniciativa, mas a minha independência se concretizou quando eu me aposentei”. Ela acredita que teve muita sorte com o trabalho, porque sempre amou ser professora e soube que queria essa profissão desde criança. “A minha realização foi duradoura. A minha vida toda eu me voltei pra isso. Eu sinto que é a minha vocação.” O único porém é que não sobrava muito tempo para ela se dedicar a ela mesma. “Eu sempre separei um tempinho. Mas quando a gente se aposenta, a gente tem tempo de sobra. Tem que saber lidar e preencher o tempo com coisas que nos deem prazer. Agora, eu faço o que eu quero, na hora que eu estou com vontade, cada coisa acontece no tempo certo.”

Estar cercada por pessoas, comunicar e cuidar dos outros é o que move a vida da Jennifer Michalski. Isso está refletido nas relações pessoais, nos hobbies e até na profissão da agente de turismo de 33 anos. No trabalho, ela ajuda a realizar a viagem dos sonhos de muitas pessoas. Para isso, ouve com atenção as expectativas de cada cliente e tenta planejar e organizar todos os detalhes para que tudo ocorra como o esperado. Nos finais de semana, a convivência é ainda mais estreita nas gincanas que participa. Na última edição, eram 500 pessoas envolvidas na brincadeira. Todo esse envolvimento é contrastado com a pequena família de filha única e com a quietude do apartamento onde mora sozinha. Mas o que falta em irmão de sangue sobra em irmão de escolha. “Eu sou filha única. Então, eu me cerco dos amigos, eles são os meus irmãos de outras famílias. Eu vou adotando muito as pessoas a minha volta e a gente vai se cercando. Como a minha família é muito pequena, só eu, meu pai e minha mãe, a gente vai agregando pessoas. Eu herdei isso do meu avô paterno que adorava reunir a família. Do avô, ela também tem a filosofia de vida: “Ele sempre dizia que amizade não se agradece, se vive. Nós temos que viver todos os momentos e criar ótimas lembranças. ”

A Ursula Loth está sempre envolvida nas atividades do dia a dia. Para ela, é fundamental ter motivos para sair de casa. “Eu sou muito caseira, gosto de passar um tempo tranquilo com meu marido e receber os amigos em casa. Mas eu também gosto de sair, gosto de inventar alguma coisa para me puxar para fora de casa. Isso me faz muito bem, eu gosto muito de estar envolvida em alguma coisa. “  Ela agradece ao amadurecimento por a ter tornado mais serena. “O tempo nos ensina muita coisa, não damos mais importância ao que não leva a nada. Eu me sinto mais segura hoje do que há 20 ou 30 anos. Eu era muito indecisa, tudo era motivo de preocupação. Agora eu faço tudo dentro das minhas possibilidades, não fico me cobrando uma perfeição. Hoje consigo respeitar o meu limite e o dos outros também.”

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